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Freezing: o distúrbio do movimento que afeta as pessoas com Doença de Parkinson

Freezing: o distúrbio do movimento que afeta as pessoas com Doença de Parkinson

Atitude do cuidador é essencial para ajudar o paciente a vencer o desafio do congelamento da marcha, que gera estresse físico e psicológico

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Atitude do cuidador é essencial para ajudar o paciente a vencer o desafio do congelamento da marcha, que gera estresse físico e psicológico

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Freezing: o distúrbio do movimento que afeta as pessoas com Doença de Parkinson

Freezing: o distúrbio do movimento que afeta as pessoas com Doença de Parkinson

Atitude do cuidador é essencial para ajudar o paciente a vencer o desafio do congelamento da marcha, que gera estresse físico e psicológico

Lentidão dos movimentos, rigidez muscular, perda do equilíbrio, alterações na fala e na escrita, além de tremores, são sintomas característicos da Doença de Parkinson, que provoca degeneração das células de uma região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo (neurotransmissores). Quando há falta ou diminuição da dopamina, o controle dos movimentos musculares é prejudicado1,2.

Outro problema que assombra as pessoas com Parkinson e aparece com a evolução da doença é o congelamento da marcha, conhecido como freezing. “O paciente para de andar subitamente quando está em um ambiente de estresse, como, por exemplo, em um corredor estreito ou saindo de um elevador onde há um monte de gente atrás dele querendo sair rápido.  Ocorre um bloqueio mental e físico que faz com os pés dele fiquem “grudados no chão”. Ele não sai do lugar e se o acompanhante tentar puxar, ele ainda pode cair”, alerta a presidente da Associação Brasil Parkinson, Erica Tardelli.

Erica explica que há formas de auxiliar o paciente no momento de freezing, comandos para ajudá-lo a acessar a informação necessária para dar o primeiro passo. “Quem vive com Parkinson precisa reaprender e se adaptar as atividades do dia a dia que antes eram simples ou triviais. O cuidador, seja ele um profissional ou um familiar, tem que incentivar o máximo possível a sua autonomia”, recomenda.

Vera Athaydes, viúva do escritor Hamilton Jadon, que viveu com Parkinson por 18 anos e faleceu esse ano, ressalta a importância da motivação no tratamento da doença. “Muitas vezes, familiares e cuidadores querem fazer tudo pela pessoa que tem Parkinson, desconsiderando que ela é capaz e pode ter autonomia”, observa.

Na opinião dela, outros três pontos merecem atenção:

  • Saúde psicoemocional do paciente: “é comum o agravamento dos sintomas de Parkinson em decorrência de questões ligadas ao emocional, como ansiedade e nervosismo ou tristeza e desesperança”, conta Vera. Por isso, é importante manter a frequência em psicoterapia, atividades ocupacionais e de lazer, além da prática de exercícios físicos;
  • Bem-estar do cuidador: “quem cuida, também precisa de cuidados, com atenção especial às questões de cunho emocional. Não é possível cuidar da saúde e do bem-estar de quem tem Parkinson se a própria pessoa não está bem”.
  • Ressignificar o dia a dia: para isso, Hamilton Jadon escreveu o livro “Parkinson: aprendizado e superação” no qual relatou suas experiências inclusive ministrando palestras e concedendo entrevistas em canais de comunicação.

 

Hamilton Jadon criou um site onde é possível conhecer mais sobre a sua história e fazer o download do livro que ele escreveu: “Parkinson, aprendizado e superação”. Clique AQUI para acessar.

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