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Já ouviu falar em distúrbios osteomusculares?

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Osteopenia, osteoporose e osteossarcopenia são condições que podem comprometer a qualidade de vida e elevar o risco para quedas e fraturas

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Osteopenia, osteoporose e osteossarcopenia são condições que podem comprometer a qualidade de vida e elevar o risco para quedas e fraturas

Alterações hormonais e fisiológicas podem deteriorar tecidos e causar distúrbios osteomusculares, como osteopenia, osteoporose e osteossarcopenia, que impactam a qualidade de vida. Ganhamos massa óssea até os 20 anos e após os 40¹ vamos perdendo com maior velocidade. A partir dos 60 anos, a perda da Densidade Mineral Óssea (DMO) e de massa muscular chega a 1% ao ano, já a força muscular sofre queda de 2,5% a 3%². Quando ocorre a perda da massa óssea e a redução da massa muscular surge a osteossarcopenia.

A osteossarcopenia provoca um desequilíbrio na relação entre osso e músculo, aumentando o risco de quedas, fraturas e outros traumas físicos, elevando o risco de morte, principalmente em idosos. As mulheres são mais afetadas pela doença, que surge na pós-menopausa³. “Mudanças hormonais que acompanham essa fase da vida interferem de forma decisiva na perda e ganho de massa óssea. O envelhecimento gera queda acentuada de estrogênio, hormônio essencial na fixação do cálcio no osso”, explica Dra. Ivy Gea, diretora médica da Farmacêutica Zambon.

 

Osteopenia e osteoporose

A osteopenia é a perda gradual da massa óssea – redução de 10% a 25% da massa óssea normal – e é um estágio que antecede a osteoporose, doença que deixa os ossos porosos, aumentando o risco de fraturas no fêmur, pulsos e na coluna vertebral4, principalmente nas mulheres.

Segundo dados da Fundação Internacional da Osteoporose (IOF, na sigla em inglês), a osteoporose atinge 200 milhões de mulheres em todo o mundo, e uma em cada três sofrerá alguma fratura óssea a partir dos 50 anos. No Brasil, a estimativa é que a doença afeta 33% das mulheres desta faixa etária.

Além da idade, deficiência de produção hormonal e predisposição genética, outros fatores como alimentação pobre em cálcio, magnésio e vitamina D5, baixa exposição à luz solar, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool e uso de medicamentos como cortisona, heparina e os utilizados no tratamento de epilepsia6 são risco para doenças osteomusculares como osteopenia, osteoporose e osteossarcopenia. A falta de magnésio no organismo pode acentuar, inclusive, a fraqueza muscular. A principal fonte desse elemento para o corpo é a ingestão de alimentos como sementes, amendoim e leite.

 

Sinais e sintomas:

 

Em geral, a osteopenia e a osteoporose são detectadas em estágio avançado, quando já houve deformação dos ossos, dores crônicas e ou alguma fratura, que é a principal complicação. Já na osteossarcopenia, a redução muscular diminui a força e piora o desempenho físico.

Diagnóstico:

Nem sempre os distúrbios osteomusculares dão sinais, por isso é importante estar alerta aos sintomas e solicitar o exame de densitometria óssea a partir dos 45 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens. O exame analisa a densidade de ossos da coluna lombar e do fêmur, um dos mais propensos a fraturas.

Referências:

1. Hui, S., C. W. Slemenda and C. Johnston Jr (1990). “The contribution of bone loss to postmenopausal osteoporosis.” Osteoporosis international 1(1): 30-34. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2133638/ Acessado em 21/06/2022.
2. Daly, R.M., Rosengren B.E., Alwis G., Ahlborg H.G., Sernbo I., Karlsson M.K. Gender specific age-related changes in bone density, muscle strength and functional performance in the elderly: a-10 year prospective population-based study. 2013 July 6; 13:71 Disponível em: https://bmcgeriatr.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2318-13-71 Acessado em 21/06/2022.
3. Sifat M., Swanson M.H., Enderby L.T., D’Amico F., Enderby B., Samsonraj R.M., Dudakovic A., van Wijnen A.J., Wit- Enderby P.A. Melatonin micronutrients Osteopenia Treatment Study (MOTS): a translational study assessing melatonin, strontium (citrate), vitamin D3 and vitamin K2 (MK7) on bone density, bone marker turnover and health related quality of life in postmenopausal osteopenic women following a one-year double-blind RCT and on osteoblast-osteoclast co-cultures. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28130552/ Acessado em 21/06/2022.
4. Baron, R. and E. Hesse (2012). Update on bone anabolics in osteoporosis treatment: rationale, current status and perspectives.” The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 97(2): 311-325. Disponível em https://academic.oup.com/jcem/article/97/2/311/2836245 Acessado em 21/06/2022.
5. Waver, C.M. et al. Calcium plus vitamin D supplementation and risk of fractures: an updated meta-analysis from the National Osteoporosis Foundation. Osteoporos Int. 2016; 27: 367-376. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26510847/ Acessado em 21/06/2022.
6. Alison M Pack. The Association between Antiepileptic Drugs and Bone Disease. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1046/j.1535-7597.2003.03306.x Acessado em 21/06/2022.

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