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Arteterapia: Como ressignificar o dia a dia de quem tem Doença de Parkinson

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As linguagens da arte melhoraram a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes

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Arteterapia: Como ressignificar o dia a dia de quem tem Doença de Parkinson

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As linguagens da arte melhoraram a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes

A Doença de Parkinson é um alerta para uma enfermidade neurodegenerativa que atinge 1% da população mundial acima dos 65 anos, o que significa cerca de 8 milhões de pessoas. No Brasil, números não oficiais apontam para cerca de 700 mil portadores da doença, que é crônica, progressiva e ainda não tem cura.1,2

O Parkinson é um dos principais distúrbios nervosos da terceira idade. Ele é caracterizado principalmente por rigidez e tremores, com prejuízos à coordenação motora. Isso ocorre devido à diminuição intensa da produção de dopamina, neurotransmissor que ajuda na comunicação entre as células nervosas e é essencial para o controle dos movimentos musculares.1,2

A causa dessa degeneração das células nervosas ainda é desconhecida e acredita-se que o problema seja desencadeado pela combinação de fatores genéticos e ambientais. Além do uso de medicamentos para evitar a degradação da dopamina e controlar os sintomas do Parkinson, os neurologistas recomendam a prática de exercícios físicos, principalmente aeróbicos, com recomendação médica³. Outra dica é a utilização de arteterapia, que torna o paciente ativo da própria reabilitação, ao exercitar tanto os músculos quanto a mente.

Utilizadas anteriormente apenas como terapia ocupacional, algumas formas artísticas se mostraram eficientes no tratamento do Parkinson, entre elas:

  • Canto: ajuda na manutenção da articulação vocal e na respiração;
  • Dança: auxilia na manutenção do equilíbrio e mobilidade. A busca por acertar os passos estimula a memória e a atenção;
  • Pintura, colagem, tricô: é um ótimo exercício mental, que auxilia no relaxamento, na coordenação, na atenção e na imaginação.

Todo o processo criativo requer planejamento e foco, podendo ajudar o paciente a se organizar mentalmente. Escolher o material, as ferramentas, as formas e cores são atividades prazerosas que promovem autoconhecimento, autocuidado e criatividade, elevando a autoestima das pessoas. A concretização dos trabalhos mostra aos pacientes que são capazes e que podem conviver com a doença e ressignificar o dia a dia, conquistando mais qualidade de vida.4-5

 

Sintomas e diagnóstico da Doença de Parkinson

Além da rigidez e dos tremores que predominam nos membros superiores e geralmente são mais acentuados de um lado do corpo, há também sintomas não motores. Entre eles estão a dor, depressão, alterações de humor, insônia e a redução do olfato, que podem surgir entre três e 10 anos antes do diagnóstico da doença6. O diagnóstico do Parkinson é clínico e deve ser feito por médico neurologista, após a análise de sinais e sintomas. Exames complementares, como tomografia cerebral e ressonância magnética, podem ser solicitados para eliminar outras doenças do sistema nervoso1.

Referências:

1. MEDSCAPE Diseases and Conditions: Parkinson’s Disease. Disponível em: http://emedicine.medscape.com/article/1831191-overview. Acesso em: 01/07/2022.
2. Parkinson: sintomas, tratamento e como adiar o avanço da doença. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/parkinson. Acesso em: 01/07/2022.
3. Dá para controlar os sintomas do Parkinson com exercícios em casa | Veja Saúde (abril.com.br). Disponível em: https://saude.abril.com.br/fitness/sintomas-parkinson-exercicios/. Acesso em 01/07/2022.
4. RIBAS, GILMAR ALFREDO. Arteterapia E Parkinsonismo: Um Estudo De Caso Na Associação Parkinson Paraná. 1ª EDIÇÃO – 2020. Resumo disponível em: https://www.martinsfontespaulista.com.br/arteterapia-e-parkinsonismo--um-estudo-de-caso-na-associacao-parkinson-parana-904881/p
5. Melo, L. N. de B., Rios, M. S. F., & Ferreira, L. P. (2020). Práticas Integrativas e Complementares na reabilitação da doença de Parkinson: Relato de experiência de Arteterapia na Fonoaudiologia. Revista Kairós-Gerontologia, 23(3), 31-51. ISSNprint 1516-2567. ISSNe 2176-901X. São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PUC-SP.
6. Sintomas não motores de Parkinson aparecem de 10 a 15 anos antes; entenda (UOL – VivaBem). Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/09/24/parkinson-alem-dos-tremores-veja-sintomas-menos-citados-mas-muito-comuns.htm. Acesso em 01/07/2022.

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